Alguma vez você já ouviu dizer que nós utilizamos apenas 10% da nossa capacidade cerebral? É provável que já tenha escutado. Será que essa afirmação é válida? Segundo a ciência, não.

Confira esse trecho de uma matéria da BBC:

“Um dos mitos mais conhecidos sobre o cérebro é o de que utilizamos apenas 10% de sua capacidade. É uma ideia atraente, pois sugere que poderíamos ser muito mais inteligentes, bem sucedidos e criativos se conseguíssemos aproveitar os outros 90% que podemos estar desperdiçando.

Infelizmente, isso não é verdade.

Se a afirmação se refere a 10% de regiões cerebrais, é fácil de ser refutada.

Usando uma técnica chamada imagem de ressonância magnética funcional, neurocientistas podem identificar as partes do cérebro que são ativadas quando uma pessoa faz ou pensa em algo.

Uma simples ação, como abrir e fechar a mão ou dizer algumas poucas palavras, requer uma atividade de muito mais de uma décima parte do cérebro. Mesmo quando se supõe que a pessoa não está fazendo nada, o cérebro está trabalhando bastante, controlando funções como respiração, atividade cardíaca ou memória.

Até durante o sono o cérebro se mantém ativo”

 

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“Tô dormindo mas tô ligadão, juro!”

 

Esse trecho explica de forma científica e refuta essa afirmação, que em alguns lugares é atribuída a Albert Einstein ou ao psicólogo e filósofo norte-americano William James.

Temos que aceitar o fato de que já utilizamos 100% da nossa capacidade cerebral, até porque o cérebro consome cerca de 20% do oxigênio captado por nós apenas para mantê-lo funcionando, se tivéssemos partes não utilizadas seria um desperdício muito grande e uma grande “pegadinha” do processo evolutivo conosco. Um fato interessante que esse texto nos traz é a afirmação de que o cérebro está funcionando não só nas atividades que executamos conscientemente, mas também nas que executamos inconscientemente, como por exemplo mantém-se funcionando ativamente também quando estamos dormindo.

Sendo assim, sabendo que já utilizamos 100% da nossa capacidade cerebral, de que forma podemos ampliar a utilização do seu potencial?

Alterando a proporção do que é CONSCIENTE e do que é INCONSCIENTE.

 

Consciente

“Quantos % mesmo?”

 

A ideia de 10% de utilização do cérebro é facilmente refutada pela ciência, mas no que diz respeito ao uso da nossa consciência, talvez estejamos em algo em torno desse percentual, ou melhor ainda, sem utilizar números, conseguimos perceber que utilizamos uma parte muito pequena do todo que poderia ser explorado por nós. Muitas vezes nos pegamos “viciados” a estímulos mentais e estatísticas, tentando por diversas vezes colocar conhecimentos mais naturais ou intuitivos em esquadrinhos mentais. São excelentes para trazerem parâmetros, porém não são a verdade absoluta dos fatos.

Então, de que forma podemos atuar ampliando essa “fatia” consciente (independente do percentual que represente em relação ao todo) e, por consequência, diminuindo a “fatia” inconsciente?

Em uma aula de Iniciantes do Método DeROSE você já atua INTENSAMENTE na alteração dessa proporçãoatravés de técnicas como:

  • Respiratórios: Função do nosso corpo que é controlada pelo Sistema nervoso autônomo, que é a parte do sistema nervoso que está relacionada ao controle da vida vegetativa, ou seja, controla funções como a respiração, circulação do sangue, controle de temperatura e digestão. Por exemplo, quando o indivíduo entra em uma sala com um ar-condicionado que lhe dá frio, o sistema nervoso autônomo começa a agir, tentando impedir uma queda de temperatura corporal. Dessa maneira, seus pelos se arrepiam e ele começa a tremer para gerar calor. Ao mesmo tempo ocorre vasoconstrição nas extremidades para impedir a dissipação do calor para o meio. Já pensou ganhar consciência sobre a sua temperatura corporal? Ou saber administrar os níveis de adrenalina injetados na sua corrente sanguínea a cada situação estressante?

 

  • Contrações abdominais: Através do treinamento das contrações abdominais, buscamos utilizar de forma consciente uma musculatura denominada “Musculatura lisa”, que está presente em diversos órgãos internos (tubo digestivo, bexiga, útero etc.) e também nas paredes dos vasos sanguíneos. A contração dos músculos lisos é geralmente involuntária, ao contrário da contração dos músculos esqueléticos, que está sob o controle da vontade. De forma específica, atuamos ganhando mais consciência sobre a região abdominal, o que vai possibilitar mais rendimento nas técnicas respiratórias, mas também uma melhora significativa na sua digestão, por exemplo. Ter uma digestão mais eficiente significa, também, ter mais ENERGIA para executar suas atividades. Afinal, todos sabemos quanto a digestão demanda energia, basta se lembrar de como ficou sua disposição depois de uma última refeição pesada que tenha feito. Além desses efeitos objetivos, lembre-se: Mais uma vez a proporção CONSCIENTE/INCONSCIENTE é alterada.

 

  • Técnicas corporais: Muito mais do que proporcionar somente fortalecimento e tônus muscular, flexibilidade, alongamento e concentração (o que já seria excelente), as técnicas corporais também atuam alterando essa proporção, intensificando a consciência corporal, aguçando a percepção de quais regiões estão sendo utilizadas durante a execução de cada técnica e também trabalhando para conquistar uma movimentação mais concisa, mais fluida e perfeita. É uma forma excelente de obter melhor rendimento em atividades simples (como por exemplo levantar-se do solo, ou até mesmo se sentar de uma forma mais confortável e saudável para o coluna) e principalmente gerando uma alta performance para atletas profissionais de alto rendimento.

 

  • Descontração: Durante a descontração, aprendemos que essa é a melhor forma de assimilar conhecimento. A descontração é feita de forma gradual e sentindo cada uma das regiões do corpo, das emoções e da própria mente agindo de acordo com a sua intenção. Muito mais profunda do que um simples descanso, e também diferente de um “cochilo” ou o simples fato de dormir, a descontração nos permite ganhar consciência sobre a tensão no corpo, permitindo assim que você, com a complementação de todas as fases anteriores, saiba descontrair quando for preciso, em qualquer situação. Ter consciência sobre essa função é algo importante. Já percebeu quantas vezes você se deita para dormir mas o cérebro permanece em pleno funcionamento, impedindo um momento proveitoso e regenerativo de descanso e um sono mais profundo? Mais do que isso, é um momento de perceber quais são os seus reais sonhos e objetivos de forma clara, e através dessa percepção, poder criar um mindset vencedor e realizador.

 

Bastante coisa, não é?

Mas lembre-se, essa estrutura citada acima é apenas uma prática de INICIANTES. Apesar de ser inicial e funcionar apenas como um preparatório para a prática intermediária/avançada, ela é totalmente eficiente e capaz de proporcionar evolução, tornando o indivíduo de cada vez mais CONSCIENTE. E assim, mais preparado para correr atrás dos seus sonhos!

 

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“Meu aluno Julio Agripino Santos, atleta paralímpico, correndo atrás do sonho de ser campeão paralímpico em Tokyo 2020”

Talvez seja difícil dar uma resposta precisa a pergunta do título do texto: Quanto do seu cérebro é consciente?

Porém uma coisa é certa, ele pode ser muito mais consciente do que já é! 😉

Um grande abraço. Qualquer dúvida, deixe uma mensagem. Será um prazer bater um papo 😉

 

 
  • Consciência respiratória – abdômen
  • Força e Vitalidade – coxa
  • Flexibilidade e alongamento – lateroflexão
  • Administração do stress – semblante

Iniciantes

A aula de iniciantes é o seu primeiro contato com o nosso Método e tem o objetivo de reforçar a sua estrutura biológica, condicionando corpo, mente e emoções para um propósito maior.

Primeiras aulas

Nesta aula você aprenderá técnicas importantes que visam desenvolver consciência corporal com ganho de força e flexibilidade, ampliação da capacidade pulmonar, incremento de energia e vitalidade, resultando em administração do stress e qualidade de vida. 

Desenvolvimento notável

Alguns elementos explorados nesta primeira fase são: reeducação respiratória, técnicas orgânicas que desenvolvem força e flexibilidade, exercícios de descontração do corpo e sutilização das emoções.

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